Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade. Que nojo de mim fica Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica
E eu sou um mar de sargaço –
Um mar onde bóiam lentos
Fragmentos de um mar de além...
Vontades ou pensamentos?
Não o sei e sei-o bem. Fernando Pessoa |
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